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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Invasão do mundo: Batalha de Los Angeles - nem dá para comentar no título!

Fim do mundo. Invasão alienígena. Guerra no litoral americano. Explosões e tiros para todos os lados. Você vê tudo isso. E infelizmente, muito mais.

É simples: Marines treinando como de costume, e o que parecia meteoros no início, a NASA identificou de maneira tardia, artefatos estranhos atravessando a atmosfera. O que resultou em aliens por todos os lados na costa dos EUA, mais precisamente em Los Angeles, único local da Terra que "bateu de frente" com os monstrengos, que aliás, chegaram mesmo para a guerra com armas embutidas no corpo, drones interceptando sinais de comunicação e naves com formatos que mais parecem ferro velho voadores.

O sargento Nantz, ainda está com trauma de sua última guerra, onde perdeu toda a sua tropa que comandava e isso o atormentava. Mas foi recrutado no momento dos ataques alienígenas, para a angústia do próprio e também da tropa que o acompanharia, já temendo o pior.

Ramon Rodriguez, o comandante do grupo, sem experiência alguma e nota máxima na academia dos Marines, leva a sua tropa até a linha de "front" para evitar a invasão e devastar Los Angeles, aparentemente, a última cidade existente no país.

Muito legal as cenas da guerra. Realmente não economizaram da criatividade e, como não, a realidade no meio de um combate. A resistência e perseverança dos Mariners contra os aliens é mais para exaltar o quão patriota é o filme. Persistente, também, são as cenas que focam a história individual dos soldados de Rodriguez. De um Marine magoado com Nantz por ter perdido seu irmão na guerra anterior, desde um soldado virgem e um angolano. Um Lost no meio do Falcão Negro em Perigo com Independence Day. (desculpa usar esses 2 filmes que foram muito bons, mas não peço desculpas ao usar a série Lost!).

Saí do cinema com vontade de me alistar nas Forças Armadas americanas. Quero ser um Mariner! #comofas

Rio: como deveria ser!


E finalmente chegou Rio! Carlos Saldanha usou e abusou do marketing (e curiosidade carioca) para apresentar sua mais nova obra. Desde A Era do Gelo, o diretor se consagrou no mundo digital e a Blue Sky Studios caiu nas graças "blockbusters" da vida.

Blu, uma arara-azul totalmente domesticada e vivendo uma delícia de vida em Minessota (EUA), aproveitando o frio para tomar cafezinho com mashmallows (não estou exagerando) e assim, sendo feliz e contente com sua dona, Linda, que faz de tudo por esse bichinho que... não sabe voar.

A aventura se desenrola por causa de um brasileiro (!!) que pela experiência, reconhece que o animal já domesticado é de uma expécie em extinção e decide levar todos para o Rio. E você percebe isso muito bem quando o avião pousa.

Jade, é outra arara-azul que, não por conta própria, serviu como peça para o início da procriação e assim, dar continuidade a espécie. Além de Blu ser muito ruim de papo, Jade não tem muito interesse além de fugir e viver sua tão sonhada liberdade nas florestas cariocas.

Se você é do Rio de Janeiro ou conhece muito bem o território carioca é provável que você fique o tempo todo gritando "Olha lá a Lapa! Olha o aeroporto Santos Dumont! Olha o morro Dona Marta..." mas para quem não conhece a Cidade Maravilhosa, com certeza vai ficar encantado com belas imagens (digitais) de pontos belíssimos. Desde a Av. Atlântica, até a Pedra Bonita. Obviamente vai rolar o clichê de qualquer filme sobre o Brasil: mulatas, samba, carnaval, favela... isso é fato, porém o filme vai te divertir. Carlos Saldanha utiliza o mesmo tempero de filmes anteriores. Aventura em uma terra desconhecida para os personagens, macacos/pinguins, vilão com complexo de inferioridade e muitas, muitas piadas.

PS: Há, sempre, uma lição de moral no fim de tudo, claro. Se não fosse por integridade de minha espécie, eu soltaria todos os curiós, canários e passarinhos em geral que meu pai cuida. #prontofalei