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segunda-feira, 14 de março de 2011

Rango - Um camaleão bem... Johnny Depp!

Assistir desenho no cinema é uma atração à parte. E assistir um desenho onde o querido e fodástico ator Johnny Depp faz a voz de um camaleão, realmente merece uma conferida. Não me arrependi.

Fui ver Rango com muito medo. Não li sinopses, não assisti trailers e não passei do poster onde vemos, com muitos detalhes, um camaleão olhando fixamente para você. Mas estava lá o nome da principal voz do longa de Gore Verbinski..., Johnny Depp! Ele não faria qualquer filme.

Rango é uma paródia de alguns filmes "westerns" colocando um camaleão com crise existencial e domesticado em um acidente de carro que resulta em uma aventura no deserto de Mojave, na Califórnia.
O réptil do título começa a enfrentar as dificuldades de viver exposto na natureza e vai parar em uma cidadezinha típica de faroeste habitada por ratos, galinhas, tartarugas, lebres, tatus... e um problema bastante comum em um deserto: a falta de água.

Rango, que no início do filme demonstra bastante interesse em interpretação para matar sua solidão, percebe que na pequena cidade ele é apenas um forasteiro e se aproveita disso da pior forma: interpretar um personagem e rapidamente ganha fama de cruel e matador.

A narração do filme é composta por quatro corujas completando a excelente trilha sonora folclórica que é composta pelo grupo Los Lobos. Prepare-se para tentativa de spoilers pelas corujas artistas. Desde o início elas afirmam que Rango terá uma morte bastante sofrida. Mas calma, o filme é muito tranquilo e bastante engraçado. Não tem como não rir de um camaleão vestido com uma camisa havaiana, metido a cowboy e cheio de medo da vida selvagem.

Assistir um filme sem pretenção e ter uma boa surpresa é um alívio. Principalmente para desenhos, que culturalmente estamos acostumados com o público-alvo infanto-juvenil. Rango é diversão garantida para todas as idades. Principalmente para aqueles que gostam do velho e ausente "western" dos anos 70. Depp veio ao mundo para interpretar um camaleão perdido no Velho Oeste, sem sombra de dúvidas!

Mistério da Rua 7 - Saí do cinema com medo de ficar sozinho

É claro que com um pôster desse eu teria uma curiosidade muito grande de assistir o filme. Sou fascinado por histórias de total devastação do planeta, invasão de OVNIs, bombas e zumbis - ZUMBIS! - e desta vez... o maior inimigo é o escuro. Sim, aquele escuro que tememos desde criança. Mas já superei. Eu acho.

Hayden Christensen, sim, o nosso querido ex-Jedi e assumidamente comandando o principal posto do lado negro da Força, finalmente reaparece para um filme um tanto, estranho. Mais estranho ainda é o personagem dele se chamar "Luke". Irônico, não? Fã de Star Wars...

No meio do filme estrelado pelo Adam Sandler (?!), a luz cai no shopping e ao voltar, as pessoas... somem! Desaparecem! Só restam as roupas. A trama começa em uma sala de cinema de um shopping - boa diretor - e começa a explicação da história na primeira palavra do título do filme. Mistério!!!!

Luke é um famoso repórter querendo recuperar seu prestígio e ele assume o papel de protagonista para tentar salvar sua pele de algo muito estranho acontecendo na cidade. Ele acorda e percebe que não há... ninguém. Uma Detroit completamente vazia, digna de um Eu Sou a Lenda com qualquer filme de faroeste quando o vilão aparece para um duelo.

É muito perturbador quando não sabemos o que realmente é o perigo. Eu sou acostumado a isso quando vejo qualquer filme do M. Night Shyamalan, mas Brad Anderson segura o mistério e coloca algumas charadas incluindo até uma obrigatória busca pela palavra "Croatoan" na internet.

Não assista esperando belos efeitos especiais, uma boa trilha sonora e um enredo com diversos altos e baixos. O que vale mesmo é a expectativa para o final e aquele formato de filme onde você interpreta o fim.

Infelizmente não posso contar muito sobre o filme, pois tenho muito medo de spoilers e principalmente para um filme desse que o final conta bastante. Mas posso comentar lá da frente da tela olhando a platéia que, faltando 30 minutos para o fim, gargalhava a cada cena previsível. Parecia um stand up comedy onde o comediante perde a moral para o público que ri de deboche e o final todo mundo vai embora com um belo "graças a Deus acabou" estampado nas testas. Mas eu ri dessas pessoas porque sei que ninguém entendeu o final. EU ENTENDI! O diretor tentou mostrar uma maneira irônica e talvez, justa, para um novo recomeço. A intenção foi boa caro Brad, mas... o final é um preço caro a se pagar pelo resto da história.

Esposa de Mentirinha - Mentir até o fim pode ser bom

Esses filmes não me atraem para entrar em uma sala de cinema, mas a minha - sim, minha - querida Jenny praticamente me empurrou na cadeira (ui!) e acabei assistindo o que chamamos de "comédia romântica".

Adam Sandler é um grande cirurgião plástico, onde viveu sua maior decepção amorosa no passado e usa sua eterna aliança de seu casamento fracassado para atrair mulheres e assim, conseguir fazer seu check-mate sem qualquer esforço. Mas mentira tem perna curta, como sabemos, e ela aparece quando menos se espera. Neste caso, em uma real paixão.

O negócio esquenta quando o cirurgião usa sua assistente - ai, ai... Jenny... - para ajudar em sua maior investida-amorosa-mentirosa da sua vida. A aventura do filme começa aí, onde até a família dela é envolvida. Ponto para os filhos, uma garotinha extremamente fofa e metida a atriz com sotaque inglês e um pequeno garoto que sonha em nadar com golfinhos e tem atitudes mafiosas.

Jennifer Aniston, a única sobrevivente da série Friends, ressurge nos cinemas e mostra sua boa forma, de atriz malhada, o que vale uma conferida. E Adam Sandler... bem, assisti o filme dublado, o que me deixa confuso quanto as piadas que foram bem encaixadas para o melhor entendimento brazuca. Mas mesmo assim o cara consegue ser engraçado - me condenem - e utiliza bem o lado mentiroso do personagem para ser engraçado em qualquer situação.

O filme é legal. Aqueles que a gente aluga - cof, cof, download... - e sabe que vai ter diversão. Dave Matthews e Nicole Kidman comparece na trama e por falar nisso... há um combate de Hula-hula no Hawaii entre Aniston e Kidman e é de arrepiar!

terça-feira, 1 de março de 2011

And the Oscar goes to...

Melhor direção de arte
- "Alice no País das Maravilhas"

Melhor fotografia
- "A origem"

Melhor atriz coadjuvante:
- Melissa Leo – “O vencedor”

Melhor curta-metragem de animação
- "The lost thing", de Shaun Tan, Andrew Ruheman

Melhor longa-metragem de animação:
- "Toy story 3"

Melhor roteiro adaptado
- “A rede social”

Melhor roteiro original
- “O discurso do rei”

Melhor filme de língua estrangeira
- "Em um mundo melhor" (Dinamarca)

Melhor ator coadjuvante
- Christian Bale – “O vencedor”

Melhor trilha sonora original
- "A rede social" - Trent Reznor e Atticus Ross

Melhor mixagem de som
- "A origem"

Melhor edição de som
- "A origem"

Melhor maquiagem
- "O lobisomem"

Melhor figurino
- "Alice no País das Maravilhas"

Melhor documentário em curta-metragem
"Strangers no more"

Melhor curta-metragem
- "God of love"

Melhor documentário (longa-metragem)
- "Trabalho interno"

Melhores efeitos visuais
- "A origem"

Melhor edição
- "A rede social"

Melhor canção original
- "We belong together", de "Toy story 3"

Melhor diretor
- Tom Hooper – “O discurso do rei”

Melhor atriz
- Natalie Portman – “Cisne negro”

Melhor ator
- Colin Firth – “O discurso do rei”

Melhor filme
- “O discurso do rei”